A crise provocada pelo coronavírus e a incerteza sobre a extensão e a duração da pandemia levaram congressistas a iniciar um movimento em defesa do adiamento das eleições municipais previstas para outubro deste ano.
Estimativas do Ministério da Saúde apontam para o aumento dos casos de Covid-19 entre abril e junho. A situação só se estabilizaria a partir de julho. O cenário traçado pelo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, causou preocupação entre líderes de partidos na Câmara e congressistas, que temem impacto nas campanhas eleitorais.
Elas estão previstas para começar apenas no dia 16 de agosto, mas até lá parte do calendário eleitoral pode ser afetado. Na terça-feira (17), alguns dirigentes partidários, entre eles o presidente nacional do Solidariedade, Paulinho da Força (SP), debateram a necessidade de achar uma saída jurídica para o caso de a crise se estender até o início das campanhas.
De acordo com o dirigente, se até julho vigorar ainda a restrição para a realização de eventos, as convenções partidárias estariam inviabilizadas. Pela lei eleitoral, o prazo para escolha dos candidatos é de 20 de julho até 5 de agosto.
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