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Facção criminosa lavava dinheiro com imóveis no Litoral Norte e planejava convívio com autoridades

Operação Litus prende 11 suspeitos que usavam imóveis de luxo em cidades litorâneas como base para lavar dinheiro do tráfico e da venda de armas

Redação
Por: Redação
06/05/2025 às 10h41 Atualizada em 12/05/2025 às 16h51
Facção criminosa lavava dinheiro com imóveis no Litoral Norte e planejava convívio com autoridades
Foto: Divulgação

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul deflagrou, na manhã desta terça-feira (6), a Operação Litus, com o objetivo de combater uma organização criminosa envolvida em tráfico de drogas, comércio ilegal de armas de fogo, extorsão e lavagem de dinheiro. Um dos principais focos da quadrilha era o Litoral Norte gaúcho, especialmente os municípios de Tramandaí, Imbé e Capão da Canoa, onde criminosos adquiriam imóveis de alto padrão para lavar dinheiro obtido com atividades ilícitas.

Segundo a investigação, que durou cerca de um ano, os criminosos utilizavam os imóveis para moradia e também os anunciavam em plataformas de aluguel por temporada, como forma de dar aparência legal ao capital movimentado. Um dos principais investigados chegou a comprar um terreno em um condomínio de luxo em Tramandaí, com o objetivo de residir próximo a figuras públicas, como autoridades e políticos com atuação no Estado.

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Ao todo, a operação envolveu cerca de 150 agentes, que cumpriram 75 ordens judiciais em cidades do Rio Grande do Sul e também em Santa Catarina. Entre os mandados, estavam prisões preventivas, buscas e apreensões, bloqueios de contas bancárias e quebras de sigilos bancário e fiscal. As ações ocorreram em Canoas, Alvorada, Portão, Arroio dos Ratos, Charqueadas, além das cidades do litoral e dos municípios catarinenses de Palmitos e São José. Foram apreendidos veículos, armas de fogo, munições e documentos.

Conforme o delegado Gustavo Bermudes, a quadrilha atuava fortemente em Canoas e no Litoral Norte, movimentando valores expressivos. “Além do tráfico e da venda de armas, também realizavam extorsões por meio de agiotagem com juros abusivos e violência. O lucro era reinvestido em imóveis no litoral, ampliando o patrimônio da facção”, explicou.

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O diretor da 2ª Delegacia de Polícia Regional Metropolitana de Canoas, delegado Cristiano Reschke, destacou a importância estratégica da operação. “Conseguimos frustrar a tentativa dos criminosos de ostentar um estilo de vida elevado em meio à comunidade litorânea, onde pretendiam se estabelecer próximos a empresários e autoridades”, afirmou.

A operação Litus representa mais um passo no combate ao crime organizado e à infiltração de facções em áreas residenciais de alto padrão no litoral gaúcho, alertando para os riscos da presença silenciosa do tráfico de drogas e armas em regiões turísticas e valorizadas do estado.

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