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Vídeo: Suspeita foge após mulher morrer durante aplicação de silicone em Capão da Canoa

Imagens de câmeras de segurança mostram suspeita fugindo do local

Redação
Por: Redação
24/03/2025 às 20h28 Atualizada em 31/03/2025 às 14h10
Vídeo: Suspeita foge após mulher morrer durante aplicação de silicone em Capão da Canoa
Foto: Reprodução / Internet

Imagens de câmeras de segurança registraram a suspeita deixando o prédio onde Karoline Vinhas Velasques, uma mulher trans de 56 anos, morreu após um procedimento estético malsucedido em Capão da Canoa. No vídeo, a suspeita, identificada como uma mulher de 43 anos, aparece com o cabelo preso e vestida com um longo vestido, enquanto carrega uma mochila e sacolas com os materiais utilizados durante o procedimento.

Segundo informações da Polícia Civil, Karoline havia solicitado o apoio de uma amiga para acompanhar o procedimento, que consistia na aplicação caseira de silicone nas nádegas, iniciado por volta das 11h de domingo. Conforme relato da testemunha, a suspeita pediu água, e, posteriormente, leite e sal, ao perceber que a vítima não estava passando bem. Pouco depois, ao constatar a gravidade da situação, ela recolheu os materiais e fugiu do local. A operação de busca para localizar a suspeita teve início em Porto Alegre no sábado (22), mas, até a tarde desta segunda-feira (24), ela ainda não havia sido encontrada. Quem tiver informações pode entrar em contato, inclusive de forma anônima, pelo WhatsApp (51) 98608-0002, da Delegacia de Polícia de Capão da Canoa.

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Após a fuga da suspeita, a amiga de Karoline acionou os vizinhos, que prontamente chamaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). A morte de Karoline foi confirmada no local, e a Brigada Militar também foi acionada. O Instituto-Geral de Perícias (IGP) realizou os levantamentos técnicos, e o corpo da vítima foi encaminhado ao Departamento Médico-Legal (DML) para necropsia.

O caso está sendo investigado como homicídio doloso, uma vez que há indícios de que a suspeita teve a intenção ou assumiu o risco de matar, além de prática de exercício ilegal da medicina. O delegado Marcos Swirski destacou que tanto a vítima quanto a amiga sabiam que o mesmo procedimento, realizado pela suspeita, já havia provocado a morte de outras duas pessoas no final de 2018 em Porto Alegre.

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As investigações seguem em andamento para esclarecer todas as circunstâncias que levaram ao trágico desfecho e identificar a extensão do envolvimento da suspeita em procedimentos estéticos irregulares na região.

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