Entraram em vigor nesta sexta-feira (1º) as novas regras do Pix para garantir a segurança das transações e impedir fraudes. As principais mudanças se aplicam aos clientes com celulares e computadores ainda não cadastrados para a realização dos pagamentos instantâneos.
Segundo o BC (Banco Central), as medidas mais rígidas permitirão que as instituições financeiras tomem ações específicas em caso de transações suspeitas ou fora do perfil do cliente. Entenda o que muda no Pix:
Pix de mais de R$ 200 em dispositivos não cadastrados
A partir desta sexta, os clientes de bancos somente podem realizar transferências de mais de R$ 200 de um telefone ou computador previamente cadastrado. Além disso, o limite diário passou para R$ 1 mil para dispositivos não cadastrados.
Para os dispositivos atuais, não há nenhuma mudança. Segundo o BC, a exigência de cadastro vale apenas para os celulares e computadores que nunca tenham sido usados para fazer Pix.
Tenho um dispositivo não cadastrado, o que muda?
Somente é possível realizar transferências de até R$ 200. O limite diário para transações é de R$ 1.000.
Mais segurança
O BC também estabeleceu que as instituições financeiras devem já adotar medidas para melhorar as tecnologias de segurança, como: soluções de gerenciamento de fraude capazes de identificar transações via Pix atípicas ou incompatíveis com o perfil do cliente, com base nas informações de segurança armazenadas no BC; informar aos clientes, em canal eletrônico de amplo acesso, os cuidados necessários para evitar fraudes; verificar, ao menos a cada seis meses, se os clientes têm marcações de fraude nos sistemas do Banco Central; em caso de suspeita forte ou comprovação de fraude, as instituições poderão encerrar o relacionamento com o cliente.
Segundo o BC, os bancos podem aumentar o tempo para que os clientes suspeitos iniciem transações e bloquear cautelarmente Pix recebidos.
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