Na manhã desta sexta-feira (14), a Polícia Civil executou 11 mandados de busca e apreensão em duas operações que investigam crimes de corrupção ativa e passiva, falsificação documental e associação criminosa. Um dos mandados foi cumprido na prefeitura de Xangri-lá, tendo como alvo um servidor da Secretaria Municipal do Meio Ambiente.
De acordo com o delegado Max Otto Ritter, titular da 1ª Delegacia de Combate à Corrupção, o servidor em questão estava envolvido em um esquema de recebimento de vantagens indevidas para intermediar serviços de hidrojateamento e sucção em condomínios de alto padrão na região.
“O servidor se aproveitava de seu contato com os prestadores de serviço do município para cobrar vantagens financeiras indevidas de uma empresa privada”, explicou Ritter.
Embora esta operação não investigue fraudes em licitações, é um desdobramento da operação Sol Poente, que apurou fraudes no município no ano passado. Segundo o delegado, o compartilhamento autorizado de provas obtidas em operações anteriores permitiu que a investigação prosseguisse. "É uma mesma empresa que foi alvo em outras operações", disse.
Além disso, a operação inclui a investigação de uma engenheira química suspeita de emitir laudos técnicos falsos para uma empresa sediada em Esteio.
Durante as buscas, foram apreendidos documentos e celulares que serão analisados, além de duas armas com documentação vencida. A prefeitura de Xangri-lá, quando procurada, informou que está buscando informações sobre a operação para se manifestar.
Com informações de GZH
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