Após o ataque que deixou cinco mortos em Cidreira, uma coletiva de imprensa realizada na manhã desta quinta-feira (11) trouxe novos detalhes sobre o caso. Os delegados Sabrina Defente e Antônio Carlos Ractz Júnior informaram que dois dos quatro suspeitos de cometerem a chacina já foram identificados, porém ainda não foram detidos.
Segundo Ractz Júnior, os criminosos chegaram ao primeiro endereço a bordo de um Ford Ka branco. No local, dispararam contra pelo menos duas pessoas, resultando em uma morte e um ferido. Em seguida, atearam fogo às residências do terreno. A Polícia Civil investiga a possibilidade de que as duas vítimas carbonizadas tenham sido alvejadas antes do incêndio, uma linha que aguarda confirmação pelo trabalho do Instituto Geral de Perícia (IGP). A investigação concentra-se principalmente na suspeita de ligação das mortes com o tráfico de drogas, embora outras hipóteses também estejam sendo consideradas para esclarecer o caso.
O delegado Ractz expressou a convicção de que inocentes foram vítimas. "Eles não estavam no lugar errado nem na hora errada. Estavam trabalhando. Quem errou foram os criminosos que assassinaram essas pessoas", afirmou.
De acordo com a delegada Sabrina Defente, ambos os crimes ocorreram em reciclagens, e a maioria das vítimas não possuía vínculos com o crime organizado. Das duas pessoas feridas, uma já recebeu alta, enquanto a outra permanece hospitalizada, mas fora de perigo.