Quatro restaurantes em Gramado e um em Xangri-lá foram alvos de mandados de busca e apreensão nesta sexta-feira (22). A Polícia Civil investiga o suposto uso dos estabelecimentos em um esquema de lavagem de dinheiro para uma facção criminosa. Ninguém foi preso.
No Litoral Norte, dois mandados de busca foram cumpridos: no restaurante Casa Galo, em Xangri-lá, e em um condomínio de luxo em Capão da Canoa, segundo a polícia.
De acordo com o delegado, os suspeitos de lavagem de dinheiro são Jair de Oliveira, preso no sistema penitenciário federal; Camila das Neves de Oliveira, filha de Jair; e Maiquel Carlos de Brito Pinheiro, genro de Jair. Além disso, há outros investigados apontados como "laranjas" do esquema.
O delegado afirma que os investigados ainda não apresentaram defesa e que os suspeitos vão ser interrogados no decorrer da apuração. A reportagem entrou em contato com os restaurantes, mas não obteve retorno até a mais recente atualização do texto.
Segundo a polícia, a lavagem de dinheiro ocorria na compra dos restaurantes e de carros de luxo. A Polícia Civil obteve, na Justiça, a quebra dos sigilos bancário e fiscal de seis pessoas e nove empresas. Os bens dos investigados foram bloqueados.