A taxa de desemprego no Brasil no trimestre encerrado em setembro atingiu 7,7%, representando uma queda de 0,4 ponto percentual em relação ao trimestre anterior e uma redução de 1 ponto percentual em comparação com o mesmo período de 2022. Essa é a menor taxa de desocupação registrada desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2015, quando foi de 7,5%.
Esses dados foram divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta terça-feira (31) e fazem parte da pesquisa Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua.
A população desocupada, que totalizou 8,3 milhões de pessoas, apresentou uma redução de 3,8% (menos 331 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior e uma queda de 12,1% (menos 1,1 milhão de pessoas) na comparação anual, chegando ao menor número desde o trimestre móvel encerrado em maio de 2015, quando também foi de 8,3 milhões.
A população ocupada, que somou 99,8 milhões de pessoas, atingiu o maior número desde o início da série histórica em 2012, com um crescimento de 0,9% (mais 929 mil pessoas) em relação aos três meses anteriores e 0,6% (mais 569 mil pessoas) em relação ao mesmo período de 2022.
O rendimento real habitual dos trabalhadores foi de R$ 2.982, registrando um aumento de 1,7% em relação ao trimestre de abril a junho e um crescimento de 4,2% em comparação com o mesmo período de 2022.